domingo, 16 de dezembro de 2012

Metodologias ágeis e gestão de pessoas


Muito se falou, se fala e falará sobre metodologias ágeis.  Apresentação dos conceitos, estudos de casos, vantagens e desvantagens de cada metodologia e as acaloradas discussões Metodologias Ágeis x Tradicionais são amplamente debatidos. A ideia aqui é abordar o assunto sobre outra ótica – a gestão das pessoas.

Só para deixar minha opinião sobre o assunto, prefiro as metodologias ágeis, particularmente SCRUM – e de verdade a paixão começou mais por uma questão estética que funcional (adoro a imagem daqueles post-its pendurados em um quadro), claro que reconheço o valor das metodologias tradicionais, mas particularmente no mercado brasileiro ela não se aplica muito e é basicamente por duas questões fundamentais: custo e cultura – quanto à ordem, não me atrevo a definir, e nem é o contexto nesse momento.
Figura 1 – Quadro SCRUM
Lembro-me do primeiro contato com metodologias ágeis em meados de 2005 em um centro de inovação da Microsoft em são Paulo, na época com o nome (duvidoso) de Centro XML.  Obviamente utilizávamos o MSF – Microsot Solution Framework e meu trabalho, então como arquiteto,  era conduzir uma equipe de aproximadamente 16 profissionais a maioria em inicio de carreira na concepção de dois sistemas de médio porte em um cenário de grande criticidade e pressão – mais rotineiro impossível.
Desde as primeiras semanas de projeto comecei a refleti sobre o que agora, mais de sete anos depois,  pretendo levantar aqui  - O uso das metodologias sob a ótica da gestão das pessoas.

Metodologias ágeis
Ainda que baseado em um principio militar – dividir e conquistar – as características das metodologias ágeis não tem nada de militar. São baseadas em um modelo não linear, que busca adaptar-se às mudanças (de ambiente, de requisitos, de profissionais, de clientes). Hierarquia não faz parte do contexto, que é substituído por um ambiente mais colaborativo, enfim um cenário condizente com os dias atuais e as novas gerações - maior parte dos profissionais de TI.
Sob a ótica da gestão das equipes – não falo especificamente de um projeto, vejo as metodologias ágeis como ferramenta de formação, integração, sinergia, manutenção, e renovação de um time de profissionais de TI.

Ambientes ágeis, como gosto de chama-los, são capazes de transformar grupos em equipes.
Figura 2 - Equipes Multidisciplinares



Ora, um grupo  com poucos integrantes , com todos de fato comprometidos,  com papeis equivalentes em grau de importância, e sobretudo lutando por um objetivo comum é o que a disciplina de Gestão de Pessoas chama equipe. (salvo essa questão da quantidade de pessoas)
É claro que atingir esse nível de excelência isso não é tão fácil assim, é necessário suprir um grande vilão em qualquer relação entre pessoas – o famigerado EGO.  
Mas a própria essência da metodologia inibe esse elemento desagradável.

Mas a própria essência da metodologia inibe esse elemento desagradável.

Aspectos Motivacionais:
Eis a pedra filosofal da gestão de projetos/pessoas – motivar e manter motivados os membros da equipe.
Diversos são as teorias sobre esse assunto, Maslow, Herzberg, Vroom e Adams, só para citar os mais importantes, e vejo as metodologias ágeis como uma ferramenta capaz de suprir boa parte das necessidades comuns aos profissionais de TI e assim mantê-los motivados, conforme vemos a seguir:
Por exigir equipes autogerenciadas e multifuncionais permitindo que os membros tenham importância relevante e necessidade de comprometimento, as metodologias são capazes de suprir parte das necessidades secundarias de Maslow tais como a de pertencer a um grupo social, algo mais complicado nos modelos tradicionais, onde há um distanciamento dos participantes do projeto.  Sob certos aspectos, essa questão da multifuncionalidade confere aos membros do time uma posição de poder, de status, da capacidade de exercer influencia sob os demais, o que segundo McClelland são fatores motivacionais.
Outro drama de gerir profissionais de TI é a administrar seus anseios cada vez mais precoces (vide artigo – Geração VideoGame), sob esse aspecto os ambientes ágeis também são importantes uma vez que o horizonte das entregas são bem mais curtos que os modelos tradicionais, consequentemente atende-se a teoria da expectativa de Vroom, que relaciona desempenho com recompensa algo comumente procurado e até exigido por boa parte dos profissionais. Soma-se a isso o fato que favoritismo não é muito bem vindo aos ambientes ágeis, aqui as relações de trabalho são equivalentes.

Figura 3 - Profissionais Multifuncionais

Outro aspecto interessante dos métodos ágeis é que eles permitem que as pessoas atuem em projetos diferentes e com papeis diferentes, tudo ao mesmo tempo o que também estimula profissionais inquietos, curiosos, ansiosos, capazes e dispostos – um retrato fiel de boa parte dos tecnólogos.










Infelizmente nem tudo são flores, manter um clima ágil é relativamente complicado, é muito comum o pessoal empolgar-se no inicio, mas após dos primeiros ciclos ou sprints o pessoal dispersar, perder o foco e ai surge a figura do líder cujo grande papel é facilitador. Vale ressaltar também que essa necessidade de autogerenciamento e multidisciplina do time pressupõe um grupo de colaboradores íntegros e capazes de executar não apenas suas tarefas, geralmente associadas à sua inteligência predominante, mas também gerenciar a si e seus pares e ai ter que enfrentar o dragão de sete cabeças que atende pelo nome de EGO. Além disso, devido a flexibilidade, pode ser difícil determinar cronogramas e calcular orçamentos para os projetos, sem falar na dependência do cliente, mas isso é outro tipo de abordagem.

Concluindo:
É isso ai pessoal, as metodologias ágeis têm como grande mérito aproximar a realidade do mundo a construção e manutenção de softwares. Vivemos a famosa era do conhecimento, onde as mudanças são a grande constante, onde os processos precisam ser flexíveis, e as pessoas ansiosas, sedentas por conhecimento e o trabalho apenas faz parte de suas vidas e quanto mais próximo dela, mais agradável.

Bom, faz muito tempo que penso sobre esse assunto, mas precisava de um pouco mais de experiência para me sentir mais seguro e aborda-lo dessa forma, algo que os últimos anos no mercado resolveu. Não posso deixar de mencionar e agradecer ao professor Marcelo Goldstein, pelas discussões dentro e fora de sala de aula do curso de MBA da Fundação Getúlio Vargas, bem como sua contribuição cientifica do assunto nas teorias motivacionais. 



terça-feira, 6 de novembro de 2012

Generation Videogame and IT professionals


Earlier this year I spent about 5 hours at Game On, an international games exhibition at MIS (Museum of Image and Sound) in Sao Paulo.


The big deal at "Game On" was that  we could play games, from great classics to FIFA 2012. As a big fan of video games and over 30 years old, I spent most of my time with the old  classics and I came across a situation suddenly, which inspired me to write this story.






I was playing good old Pitfall, an Atari classic created by Activision, where in the mid-80s, my brother and I spent hours in front of the TV hanging from ropes, jumping on the heads of scorpions and crocodiles. While I was playing, a boy of about 12 years old get to play, I, started talking excitedly about the game as the kid played on through about five screens until he "dies" and, of course, needs to resume the game from the beginning. To my amazement, the boy turns to me and says "How come I have to restart everything ?, I do not want to play anymore" and, he left.

As I said, I am a big fan of video games and recently finished playing God of War 3, a first-class game, perfect gameplay, graphics, soundtrack, script. It just too much. But, when I was interacting with that boy about  Pitfall, I remembered God of War 3 and a situation that I have been experiencing in recent weeks.

For those unaware in GOW 3, and in most games of the new generation, and despite all technological progress I realized that they provide a great disservice to society. Why? Because of their several checkpoints and autosave features that make the character's life much easier when the all mighty Kratos (the good guy in the game) crashes. The game resumes where it left off indefinitely, just that simple; and what is more frightening, failing successively in the same challenge, the game invites you to overcome the challenge by changing the difficulty level to something lower. Absurd. And worst, if the problem persists, our young players just give up and take him a second game among the stack of games they won from Dad - ie I tired of it - I quit.

Gentlemen, I do not want to generalize or create stereotypes, but, this video game generation has taken it's  professional life to Kratos in God of War - invincible, impatient, spoiled, without compromise, gives up easily, and when faced with some difficulty, simply abandons the game and runs to the next.

I recently conducted a thorough selection process for the hiring over 15 professionals - most of them senior developers, and to my surprise one day I will see a worthy without training in the area and reportedly had just over 4 months of contact with database software and according to him, solved all the problems of your company and therefore was leaving because there is no more junior - ok John Nash wrote his theory of games to 21, to 15 Mozart had composed over 20 symphonies and to 13 Bob Fisher played the match of the century, but the fact is that our colleagues have no patience career, who incidentally never seen an "expert" in javascript fighting for the post of development manager?!?





And what about those who at the first signs of difficulty (whether technical problems, peer relationship, client and / or boss) is send to the next job without the slightest compromise with your projects, your employer and your worst customer!






Well my friends, the fact is that we need to live well all stages of our careers, building it solidly, by obtaining technical knowledge and especially experience. I understand that this is the only way we will have a long and prosperous corporate life, how would said our old friend volcano - the wise dr. Spok.


Best regards...

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Tool Aid in Financial Mathematics

Hello Guys, here is a post slightly off what I usually post here .. but as the purpose of the blog is to share knowledge, c'mon ...

Inspired by a work of  financial mathematics discipline on the postgraduate course in Business Administration from FGV I'm doing, I decided to implement a small application that helped me enhance learning some concepts, I really hope and also be able to help other colleagues ..

Our job was to analyze one, among many other systems of financing for the purchase of vehicles - those with loss of sight benefits, and confront it with some applications financial institutions offer us. 

The application (which so far have not found a name for baptism), is designed to solve these calculations and present the results graphically. However .. after it's done I realized that I could improve it a little bit more, including intelligence so that it will be able to solve many of the problems of compound interest, amortization systems - PRICE, and many others that the imagination of our teachers sue .. 

Using The application 

The system is quite simple, it works with classical variables of financial mathematics and the dreaded HP 12C - PV (present value), FV (future value), etc.. Notice that we have two locations for input rates of yield, or interest rate, which I labeled, savings and fixed income because it was the one I used in my work, but that is what matters least, I mean, the labels, the interesting thing is that we have two interest rate / yield to compare.

Figure 1 - system in action -  graphic  bars
When you start, notice that all the values has already been inserted , I did so during implementation and ended up leaving that way to become my job easier, but any value can be modified easily. With parameters duly completed click "Processar" button and graphics are rendered, as well as some information about the behavior of applications are reported in the text box to the left. Realize that we have a third graph - the legend, "Financiamento" which represents the initial value of the deposit (or application) and the fixed installments (PMTs). This graph will always be a line, but the applications may be bars - as in Figure 1 or rows as shown in Figure 2 below.

Figure 2 - system in action - line graphs
As I said, I evolve the app a bit more for it help us with calculations of compound interest - investment analysis without payments (withdrawals) during the investment, etc.. To use it in this way simply assign zero value to the alleged financing (FV) and parcels (withdrawals) fixed. Figure 3 illustrates a classic case of classroom R$ 1000.00, applied for 3 months at 10% per month (here also has 20% fixed income), here is the result:

Figure 3 - compound interest without withdrawals
Figure 4 shows one slightly different scenario where we have to include taken along the investment.

Figure 4 - compound interest on withdrawals
Installing application

Ok.. if someone find it interesting and want to test, it is quite simple. It is a ordinary windows application installation, a piece of cake.. 

First try this file  CAB installer , which is smaller and theoretically simpler. Just unzip it in a folder and click on any file "FGV-MtmFinanceira.exe." It may not work for lack of a configuration file on your machine.

If not work, try this: Install . Do dowload the file, unzip it and run setup.exe. After installation, you should see a cup of coffee on your desktop. 

Alternatively visit here ...  which has both installation options side by side. 

Final Thoughts 

As I said the idea emerged during development of a school homework, either that have no name, so it must have some small adjustments to be made ​​as well as new features to be included. 

Ps: .. icon cup of coffee was used due to 5 or 6 cups.. I drunk ​​while coded the application ... 

Well, this is it guys .. if anyone has any criticism or suggestions they will be very welcome .. I hope this joke is helpful to someone.. 

best wishes,
Caio Azevedo

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Ferramenta de Auxílio a Matemática Financeira

Olá Pessoal, eis um post um pouco fora do que costumo publicar aqui.. mas como o intuito do blog é compartilhar conhecimento, vamos lá...

Inspirado em um trabalho da disciplina matemática financeira do curso de pós graduação em Administração da FGV que estou fazendo, resolvi implementar uma pequena aplicação que me ajudou a reforçar o aprendizado de alguns conceitos, acredito e realmente espero que também seja capaz de ajudar outros colegas..

Nosso trabalho consistia em analisar um, dentre tantos outros sistemas de financiamento para compra de veículos - aqueles com prestações à perda de vista, e confrontá-lo com algumas aplicações que instituições financeiras nos disponibilizam.

O aplicativo (que até agora não achei um nome para batizar), foi concebido para resolver esses cálculos e apresentar os resultados graficamente. No entanto..depois de pronto percebi que dava para melhora-lo um pouco, incluindo inteligencia para  que ele resolva boa parte dos problemas de juros compostos, sistemas de amortização - PRICE, e outros tantos que a imaginação dos nossos professores demandar..

Usando o aplicativo

O sistema é bem simples, ele trabalha com as variáveis clássicas da matemática financeira e da temida HP 12C - PV (present value), FV (future value), etc. Percebam que temos dois locais para entrada das taxas de rendimento, ou taxa de juros, que rotulei, poupança e renda fixa, pois foi o que usei no meu trabalho, mas isso é o que menos importa, digo, os rótulos, o interessante é que temos duas taxas de juros/ rentabilidade para comparar.

figura 1 - sistema em ação - gráficos barras

Ao iniciar, percebam que já foi inserido todos os valores, fiz assim durante a implementação e acabei deixando para facilitar meu trabalho, mas qualquer valor pode ser modificado facilmente. Com os parâmetros devidamente preenchidos é só clicar no botão Processar e os gráficos são renderizados, bem como algumas informações do comportamento das aplicações são informadas na caixa de texto à esquerda. Percebam que temos um terceiro gráfico - na legenda, "financiamento" que representa o valor inicial do depósito (ou aplicação)  e as parcelas fixas (PMTs). Esse gráfico será sempre uma linha, mas das aplicações   podem ser barras - como na figura 1 ou linhas como apresentado na figura 2 abaixo.

figura 2- sistema em ação - gráficos linha
Como disse, evolui um pouco o aplicativo para ele nos ajudar com calculos de juros compostos - análise de investimentos sem pagamentos (retiradas) durante o investimento, etc. Para utiliza-lo dessa forma basta atribuir zero ao valor do suposto financiamento (FV) e das parcelas (retiradas) fixas. A figura 3 exemplifica um caso clássico de sala de aula R$ 1000.00, aplicados por 3 meses à 10% ao mês (aqui também tem 20% para renda fixa), eis o resultado:

figura 3- juros compostos sem retiradas

A figura 4 apresenta um cenário um pouco  diferente, onde temos a inclusão de retiradas ao longo do investimento.

figura 4- juros compostos com retiradas

Instalando o aplicativo

Vamos lá.. se alguém achar interessante e quiser testar é muito simples. Trata-se de um aplicativo windows comum de instalação fácil.. fácil..

Primeiro tente esse arquivo Instalador CAB, que é menor e teoricamente mais simples. Basta descompacta-lo em um pasta qualquer e clicar no arquivo "FGV-MtmFinanceira.exe". Pode ser que não funcione por falta de algum arquivo de configuração na sua máquina.

Se não funcionar tente esse Install. Faça o dowload do arquivo, descompacte-o e execute o arquivo setup.exe. Após a instalação, deve aparecer uma xícara de café no seu desktop (área de trabalho).

Se preferir acesse por aqui... que tem as duas opções de instalação lado a lado.

Considerações Finais

Como disse a ideia do aplicativo surgiu durante a elaboração do trabalho, tanto que nem tem nome, então deve ter alguns pequenos ajustes a serem feitos, bem como novas funcionalidades a serem inclusas.

Ah.. o ícone da xícara de café foi utilizado por conta das 5 ou 6.. que tomei enquanto codificava o aplicativo...

Bom, é isso ai galera.. se alguém tiver alguma crítica/sugestão será muito bem vindo.. espero que essa brincadeira seja útil para alguém..

abraço..
Caio Azevedo




sábado, 6 de outubro de 2012

..:: artFotos Pinacoteca - São Paulo ::..

Disparado o lugar mais interessante de São Paulo. A Pinacoteca do estado é museu mais antigo da cidade, fundado em 1905. Seu prédio, que por si só é uma atração à parte, foi projetado no final do século XIX pelo famoso Ramos de Azevedo, mas nos idos de 1990 ele sofreu uma reforma que o deixou na forma excepcional que tem hoje.

Essa foto é uma das minhas favoritas..foi tirada do banheiro feminino (caaaalma, fui levar a Sophia), olhei para cima e vi esse vão na parede. É o famoso "estar no lugar certo (nem tanto) , mas sobretudo na hora certa", pois a posição do sol me proporcionou essa sombra maravilhosa to teto e nas paredes.

abertura f/5.6,  distância focal 55 mm e velocidade 0.004s (1/250) em ISO 200

Dias depois voltei lá para ver a exposição do artista multimídia Carlos Cruz-Diez, aliás seu trabalho é definido como arte ótica e cinética. O cara espalhou trabalhos maravilhosos por todo o prédio e o negócio era bater perna em busca de bons cliques.... e vamos nós.

A sequencia a seguir da idéia do que o cara fez nas instalações da Pinacoteca.
abertura f/6.3,  distância focal 52 mm e velocidade 0.077s (1/13) em ISO 400

abertura f/6.3,  distância focal 52 mm e velocidade 0.004s (1/250) em ISO 400

abertura f/6.3,  distância focal 52 mm e velocidade 0.05s (1/20) em ISO 400


Ainda na exposição do Carlos Diez, deparei com uma sala de cores. Não sou muito de fotos de gente, mas nesse dia não teve como resistir e fiz uma bela sequencia da minha pequena... aliás essa sequencia ficou tão maneira que farei um post só dela.. 

abertura f/5.6,  distância focal 55 mm e velocidade 0.003s (1/320) em ISO 4

abertura f/5.6,  distância focal 55 mm e velocidade 0.004s (1/250) em ISO 400

abertura f/5.6,  distância focal 55 mm e velocidade 0.004s (1/250) em ISO 400


Até a próxima, mais fotos em: http://bit.ly/IbQIr3





segunda-feira, 10 de setembro de 2012

artFotos..:: Mercadão - São Paulo ::..


É sabido que o ser humano é movido por necessidades. Segundo algumas teorias essas necessidades são classificadas (Maslow), e ai deparamos com a base da piramide - COMIDA !!!
E nada como o Mercado Municipal de São Paulo e toda sua grandiosidade para ilustrar tudo isso - são 12.600 metros quadrados, 1500 funcionários, 290 boxes e 350 toneladas de alimento movimentadas por dia, é como diriam os titãs - VOCÊ TEM FOME DE QUE ???

Equipamento: Camera nikon D-3000 equipada com uma lente AF-S DX VR Zoom-Nikkor 18-55mm em modo manual.


De cara meu registro favorito dessa sessão.. esse mix de fartura e agitação, nada mais mercadão x sampa...
abertura f/5.6,  distância focal 55 mm e velocidade 0.167s (1/6) em ISO 400


Com as duas próximas, o objetivo é saciar a gula em um mar de contrates - P&B x Cor, Sal x Açucar
abertura f/5.6,  distância focal 55 mm e velocidade 0.013s (1/80) em ISO 400

abertura f/5,  distância focal 30 mm e velocidade 0.125s (1/8) em ISO 200

Nas três próximas, um pouco de luz e brilho
abertura f/5.6,  distância focal 55 mm e velocidade 0.4s (1/3) em ISO 400

abertura f/5.6,  distância focal 55 mm e velocidade 0.025s (1/4) em ISO 400

abertura f/5.3,  distância focal 48 mm e velocidade 0.025s (1/4) em ISO 400

Surfando na onda dos roteiros cíclicos, termino como comecei...
bertura f/5.6,  distância focal 55 mm e velocidade 0.167s (1/6) em ISO 400

Até a próxima, mais fotos em: http://bit.ly/IbQIr3

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Outsourcing de TI, quando e como fazer


As mais diversas literaturas mencionam que “a terceirização em tecnologia da informação originou-se da necessidade de cortar custos e reduzir pessoal devido às crescentes despesas com o setor de informática, geralmente não compatível com seu resultado para as organizações, ou seja, insatisfações quanto ao custo, a qualidade e o desempenho das unidades de TI.”

Alguém acredita que com um objetivo destes o outsourcing em TI teria a menor possibilidade de dar certo?  Falando assim, posso parecer simplista demais e cair num lugar comum, não é mesmo? Então vamos lembrar como tudo aconteceu.

Há 25 anos TI, para a maioria das empresas, resumia-se apenas em poucos PCs para se fazer cartinhas. Com exceção dos Bancos e grandes empresas que possuíam grandes instalações e tudo era em alta plataforma (mainframes), baixa plataforma era algo inexistente, quem não se lembra do todo poderoso IBM 3270?
Fui longe agora!

Muito rapidamente a área de TI dentro das empresas simplesmente explodiu, começou com o micro para o chefe, para a secretária, para o financeiro, neste tempo quem dava um jeitinho quando o disquete enroscava era o amigo da secretária, lembra?

Em pouco tempo o pessoal do financeiro percebeu que usar o Lotus 123 ajudava muito a contabilidade e ai o computador deixou de ser luxo para virar coisa séria. Contrataram o amigo da secretária para dar suporte nos micros da empresa, assim nasceu a primeira área de TI que na verdade foi chamada de área de informática, e para quem ele respondia? Para o Gerente Financeiro, é claro!

Mais micros mais “micreiros”, a molecada começou a invadir a empresa e logo virou um setor. Compraram-se mais micros, impressoras, redes, servidores, juntou tudo e transformou-se em CPD. Respondendo para quem?

Pois é, um problemão! Primeiro ao gerente financeiro, depois ao gerente de marketing, depois ao do RH, eita areazinha sem dono esta de TI, o pior que todo mundo reclamava e ela não parava de crescer, os PCs se transformaram em estações de trabalho, chegou a tal da Internet que virou tudo de cabeça pra baixo, mais moleques, links de alta potência, Data Center para processar aplicações de missão critica.... PÁRA isso não tem fim!

A tecnologia avançou muito rápido, agora você pode imaginar como tudo isso fica na cabeça dos executivos e dos proprietários destas empresas? Atualmente os executivos, que ocupam as principais posições nas empresas, estão no mercado há mais de 20 anos e é óbvio que por mais que todos evoluam ainda hoje TI é um bicho estranho para muitos deles.
E ai vem a pergunta:
E agora o que fazer com esta área? Que não da lucro, que é cheia de moleques, que não conhecemos nada e que nem queremos conhecer, até porque os caras que trabalham lá falam uma língua que nós não entendemos.

Da mesma maneira que estas questões eram feitas nas empresas que não tinham TI como negócio, também eram feitas nas empresas que tinham TI como negócio, logo a “gringaiada” percebeu que este negócio de prestar serviços para empresas, que não conheciam nada de informática, poderia render um bom dinheiro e resolveram vender um serviço de terceirização que logo passou a chamar-se outsourcing.

Claro, como bom vendedores, os gringos puseram uma roupagem bonita, criaram os SLAs, Processos, Metodologias, sinergias, Service Desk , um monte de sopa de letrinhas e um punhado de certificações, venderam muito e ficaram milionários.

Mesmo com todas estas mudanças e vestimentas os motivos pelos quais levam as empresas a optar pelo outsourcing não mudou.

O resultado com certeza é o mais clássico, quando o financeiro fecha o balanço e percebe que a meta não foi batida a redução de despesa passa a ser o remédio mais rápido para se alcançar os números e adivinha para onde se apontam os canhões?

Sabemos que esta escolha é míope, porém com certeza atende o objetivo de bater a meta definida pelos acionistas, mas é claro que se esquece que a redução de despesas levará invariavelmente para baixo a qualidade dos serviços de TI e em muito pouco tempo, lá estarão nossos amigos do financeiro reclamando que a área de TI não os atendem como antigamente.

Creio que o principal motivo hoje em dia é olhar o outsourcing como uma oportunidade para ajustar a área de TI.

É comum ouvirmos nos corredores que TI está cada dia mais gulosa, toda hora é compra de servidor, contratação de gerentes, que se investe mais em TI do que no negócio da empresa, esta área se transformou em um saco sem fundo.

Além das reclamações usuais, agrava-se a situação com o aparecimento dos feudos e disputas de poder que é inevitável. O que era apenas alguns moleques “micreiros”, transformou-se em um gigante onde ninguém consegue controlar ou estimar o que realmente é necessário fazer para que ela atenda as necessidades da companhia.

Quando a situação chega a este ponto as empresas percebem que a saída é colocar pra fora tudo aquilo que não se consegue resolver e principalmente que não se domina, e ai a solução passa por contratar alguém para fazer o serviço sujo.

O Outsourcing é implantado e fica a cargo da empresa contratada colocar ordem na bagunça, demitido apadrinhados, nivelando salários, contratando profissionais com maior capacitação e muitas vezes mais barato.

Toda hora ficamos sabendo que empresas mesmo antes do final do contrato de outsourcing resolvem fazer um insourcing, isto acontece porque o serviço sujo já foi feito e a área de TI ficou enxuta, eficiente e administrável, porém mais cara, ou alguém acredita que arrumar a casa é barato?

É comum ver isso acontecer, é interessante perceber que o outsourcing acontece em ciclos, ora colocamos para fora para alguém resolver, ora colocamos para dentro para ficar mais barato.

Mas você pode estar se perguntando, não tem um modelo perfeito?

Tem sim, mas é muito raro, ele acontece quando as empresas percebem que TI é importante para o seu negócio e admitem que não possua competência para administrar aquele bando de moleques que cresceram se especializaram e conseguem fazer coisas do arco da velha com aquelas maquininhas que hoje até falar falam.

Neste momento se contrata uma consultoria para elaborar uma RFP responsável e factível para selecionar uma empresa séria e competente, que irá garantir a disponibilidade, o crescimento e a segurança em TI, que as empresas precisam para fazer crescer o seu negócio.

Artigo de Alberto Marcelo Parada, publicado no site TI INSIDE em 28 de agosto de 2012.

domingo, 24 de junho de 2012

art Fotos ..:: da janela de casa ::..

Se tem uma coisa que se preze em uma morada é vista que temos. É claro que espera-se com essa vista traços  marcantes da cidade em que se vive, e nesse quesito sou muito  satisfeito a minha casa. Tenho uma vista que retrata bem a grandiosa sampa, um mar de prédios e luzes.. assim é a paulicéia.

Tudo fotografado na minha Nikon D3000, lente AF-S DX VR Zoom-Nikkor 18-55mm f/3.5-5.6G


abertura f/5.6,  distância focal 55 mm e velocidade 0.625s (1/2) em ISO 800

abertura f/5.6,  distância focal 29 mm e velocidade 0.333s (1/3) em ISO 800

abertura f/4.5,  distância focal 29 mm e velocidade 0.25s (1/4) em ISO 800

Eis que um dia desses sou surpreendido por essa coloração do sol. Confesso que preciso pesquisar porque esses tons exóticos, certamente está relacionado à estação do ano (estavamos em pleno outono)
abertura f/5.6,  distância focal 48 mm e velocidade 0.067s (1/15) em ISO 200

abertura f/5.6,  distância focal 48 mm e velocidade 0.077s (1/13) em ISO 200

abertura f/5.6,  distância focal 48 mm e velocidade 0.067s (1/15) em ISO 200


Até a próxima, mais fotos em: http://bit.ly/IbQIr3


sexta-feira, 8 de junho de 2012

art Fotos ..:: Mar em fúria ::..

Fala-se muito que o ser humano é violento por natureza. Sob vários aspectos eu concordo com isso, vide esse idiotice que chamam de esporte MMA (Monte de Mula se Arrebentando).

Prefiro apreciar a violência sob outra ótica, como o mar sobre as pedras aqui registradas no ultimo final de semana quando fui visitar meu amigo João em Salvador com a família.

Tudo fotografado na minha Nikon D3000, lente AF-S DX VR Zoom-Nikkor 18-55mm f/3.5-5.6G

 abertura f/36,  distância focal 55 mm e velocidade 0.017s (1/60) em ISO 200

 abertura f/36,  distância focal 55 mm e velocidade 0.017s (1/60) em ISO 200

 abertura f/36,  distância focal 55 mm e velocidade 0.017s (1/60) em ISO 200

 abertura f/36,  distância focal 55 mm e velocidade 0.017s (1/60) em ISO 200


Depois dessa pancadaria, outra manifestação de força do mar quando, ainda que de forma mais sutil, invade a tranquilidade das águas calmas protegidas por rochas...

 abertura f/14,  distância focal 55 mm e velocidade 0.005s (1/200) em ISO 200

 abertura f/14,  distância focal 55 mm e velocidade 0.005s (1/200) em ISO 200

 abertura f/14,  distância focal 55 mm e velocidade 0.005s (1/200) em ISO 200

 abertura f/14,  distância focal 55 mm e velocidade 0.005s (1/200) em ISO 200


E como estamos na Bahia, nada como o por do sol.
 abertura f/5.6,  distância focal 32 mm e velocidade 0.05s (1/20) em ISO 800

 abertura f/5.6,  distância focal 35 mm e velocidade 0.1s (1/10) em ISO 800

 abertura f/5.6,  distância focal 38 mm e velocidade 0.4s (1/3) em ISO 800


Até a próxima, mais fotos em: http://bit.ly/IbQIr3


terça-feira, 29 de maio de 2012

art Fotos ..:: Museu Paulista ::..

Eis um dos grandes lugares bacanas dessa cidade - o Parque Independência. Desde que mudei para região, é meu lugar favorito para uma manhã de domingo, onde a Sophia literalmente corre solta...

Equipamento: Camera nikon D-3000 equipada com uma lente AF-S DX VR Zoom-Nikkor 18-55mm em modo manual.

abertura f/5,  distância focal 38 mm e velocidade 0.004s (1/250) em ISO 200

abertura f/5.3,  distância focal 42 mm e velocidade 0.001s (1/1000) em ISO 200

abertura f/4,  distância focal 24 mm e velocidade 0.333s (1/3) em ISO 400

abertura f/3.5,  distância focal 18 mm e velocidade 0.333s (1/3) em ISO 800

abertura f/3.5, distância focal 18 mm e velocidade 0.769s (1/1) em ISO 400

abertura f/5.3,  distância focal 40 mm e velocidade 0.5s (1/2) em ISO 400

abertura f/5.3,  distância focal 40 mm e velocidade 0.25s (1/4) em ISO 800

abertura f/5.3,  distância focal 40 mm e velocidade 0.25s (1/4) em ISO 800

abertura f/5.3,  distância focal 40 mm e velocidade 0.333s (1/3) em ISO 400



A sequencia completa está no link: http://bit.ly/IbQIr3

Até a próxima...